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Onça-parda

Puma concolor

Segundo maior felino das Américas. A onça-parda, graças a sua alta capacidade de adaptação, ocorre em diversos biomas de norte a sul do continente, podendo viver tanto em florestas densas quanto em arredores de áreas urbanas.

Status de conservação - IUCN

Taxonomia

Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Gênero: Puma
Espécie: Puma concolor
Nome comum: Onça-parda, Puma, Suçuarana, Leão-baio

Mapa de distribuição

Clique na imagem para ampliar - Fonte: IUCN

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Distribuição

É a espécie terrestre com a mais ampla distribuição geográfica das Américas. Ocorre desde o Canadá até o Chile, incluindo todo o território brasileiro. É um dos mais bem adaptados felinos do novo mundo, podendo ocupar diversos tipos de ambientes ao longo do continente.

Características

Pode medir até 150 cm (sem a cauda) e pesar entre 53 e 72 kg, apesar de haver registros de machos com mais de 110 kg. A espécie varia muito ao longo de sua distribuição em peso e tamanho. Populações dos extremos do continente (Chile e Canadá) são animais maiores e mais robustos, pesando em média 75 kg. Já populações de regiões tropicais tendem a ser menores, pesando por volta de 50 kg. A coloração da pelagem varia do cinzento-claro até o marrom-avermelhado. É o segundo maior felino das Américas, atrás apenas da onça-pintada.

Comportamento

Pumas, assim como a maioria dos felinos, são animais com hábitos crepusculares/ noturnos. São mais ativos no final de tarde e durante a noite. São animais solitários e oportunistas, aproveitando qualquer chance para se alimentarem.

Alimentação

A onça-parda é um predador estritamente carnívoro. Porém, a espécie é uma das mais generalistas entre os felinos. Na falta de presas grandes, os pumas podem comer uma variedade grande de presas, incluindo lagartos, aves e insetos.

A tática de abate da onça-parda é um pouco diferente da tática da onça-pintada. Ela, geralmente, mata mordendo o pescoço das vítimas, asfixiando-as. No maior parte das vezes, elas começam a comer pela região das costelas e da barriga (vísceras) e, quando estão satisfeitas, escondem a carcaça com folhas, terra e galhos para voltarem a se alimentar no dia seguinte.

Reprodução

A gestação varia entre 82 e 98 dias e podem dar à luz entre um e seis filhotes, geralmente parindo três por ninhada. Os filhotes nascem com cerca de 400 g e com pintas pelo corpo, um padrão diferente ao encontrado em adultos (coloração uniforme). As manchas permanecem até os 4 meses de idade, quando começam a desaparecer.

As mães cuidam de seus filhotes até o primeiro ano, quando se tornam independentes e passam a buscar seu próprio território.

Conservação

Considerada como “vulnerável” de acordo com a lista nacional do ICMBio e como “pouco preocupante” pela IUCN. A espécie sofre diminuição da população devido a diferentes fatores, como caça esportiva, preventiva ou caça por retaliação à predação de animais domésticos; perda e fragmentação de habitat; atropelamentos.

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