Nossa Fauna

Gambá-de-orelha-branca

Didelphis albiventris

São marsupiais comuns em suas respectivas áreas de ocorrência. Adaptaram-se bem ao convívio em ambientes modificados pelo ser humano.

Status de conservação - IUCN

Taxonomia

Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Didelphimorphia
Gênero: Didelphis
Espécie: Didelphis albiventris
Nome comum: Gambá, Gambá-de-orelha-branca, Saruê

Mapa de distribuição

Clique na imagem para ampliar - Fonte: IUCN

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Distribuição

Ocorre da Argentina até o norte da América do Sul. No Brasil, ocorre nos Campos Sulinos, na Caatinga, no Cerrado, no Pantanal e na Mata Atlântica. Consegue viver bem em áreas cultivadas e em áreas urbanas, abrigando-se nos forros das casas e até em terrenos baldios.

Características

Pesam de 500 g a 2,75 kg, podem medir de 30 a 44 cm de comprimento e possuem uma cauda que varia de 30 a 49 cm. As fêmeas são normalmente maiores que os machos. A coloração varia bastante, com indivíduos escuros até quase brancos, mas normalmente são cinza-claros, com as orelhas esbranquiçadas. São muito semelhantes ao gambá-de-orelha-preta, com exceção da cor da orelha, que os distingue.

Comportamento

Têm hábitos predominantemente noturnos e abrigam-se, durante o dia, em ocos de árvores e debaixo de troncos caídos. São excelentes escaladores, vivendo boa parte da vida em árvores. São animais de hábitos solitários, exceto na época reprodutiva. 

Alimentação

São onívoros, comendo pequenos invertebrados, principalmente insetos, frutos, sementes, roedores, cobras, aves pequenas, lagartos, rãs, além de oportunamente comerem restos de comida humana e carniça. Podem ser considerados importantes dispersores de sementes devido ao grande consumo de frutos e de sementes que germinam após a sua ingestão.

Reprodução

A gestação varia de 12 a 14 dias, e os filhotes passam aproximadamente 46 dias na bolsa de suas mães. Nascem de quatro a catorze filhotes, em média seis. As mães possuem de 9 a 13 mamas em sua bolsa marsupial. O desmame começa no 60º dia e vai até o 100º dia.

Conservação

São considerados como “pouco preocupantes” tanto na lista nacional do ICMBio quanto na da IUCN. 

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