Localizado na Bacia do Alto Paraguai (BAP), com uma área aproximada de 195 mil km², o Pantanal é a maior planície alagável do planeta, a maior área úmida da terra.

Com o seu maior território entre os estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, a região também abrange áreas na Bolívia e no Paraguai, denominado “chaco boliviano”.

Em geral, sua época de chuvas vai de outubro a março, quando as águas que vêm dos rios do planalto não conseguem escoar, inundando os campos e caracterizando a época de cheia. Já durante os meses de abril a setembro, as chuvas param e o volume de água finalmente escoa, dando lugar à estação seca, que facilita nosso deslocamento pelos terrenos, aumentando a chance de encontrarmos as onças-pintadas.

Reconhecido pela Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera, o Bioma Pantanal é considerado um complexo de ecossistemas, pois se trata de uma região de encontro entre Cerrado, Chaco, Amazônia, Mata Atlântica e Bosque Seco Chiquitano.

A maior parte dos solos do Pantanal é arenoso e tem pastagens naturais utilizadas pelos herbívoros nativos e pelo gado bovino, introduzido pelos colonizadores da região. Graças a essa pastagem nativa, o Pantanal se encontra muito preservado e apenas uma pequena parcela da pastagem original foi substituída por pastos exóticos como a Braquiária.

Existem no Pantanal pelo menos 3.500 espécies de plantas, 550 de aves, 124 de mamíferos, 80 de répteis, 60 de anfíbios e 260 espécies de peixes de água doce, sendo que algumas delas estão em risco de extinção. Estima-se que o Pantanal possui de 6,5 a 6,7 indivíduos de onça-pintada a cada 100 km², ou seja, restam três mil onças no total na região, conforme pesquisas do Workshop sobre Espécies da Paisagem do Pantanal, organizado pela WCS, em Corumbá, em 2003. Queremos que essas populações se mantenham viáveis.

No Pantanal atuamos no Refúgio Ecológico Caiman e no Refúgio da Ilha.

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