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Gato-do-mato-pequeno

Leopardus tigrinus

Apesar da semelhança com os outros gatos selvagens sul-americanos, o gato-do-mato-pequeno é o menor deles em tamanho.

Status de conservação - IUCN

Taxonomia

Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Gênero: Leopardus
Espécie: Leopardus tigrinus
Nome comum: Gato-do-mato-pequeno, Gato-do-mato, Gato-macambira

Mapa de distribuição

Clique na imagem para ampliar - Fonte: IUCN

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Foto: Tadeu Oliveira

 

Segundo alguns cientistas, a espécie deveria ser dividida em duas, Leopadrus tigrinus e Leopardus guttulus (que é, comumente, considerado como uma subespécie). Sendo assim, os L. tigrinus são os animais residentes da região norte e nordeste do Brasil, Venezuela e Guianas e os L. guttulus, aqueles das regiões sudeste, sul e centro-oeste do Brasil, Paraguai e nordeste da Argentina (Nascimento, 2010).

Distribuição

A espécie ocorre em quase toda a América do Sul e em parte da América Central. Habita quase todo o território brasileiro, estando presente em todos os biomas do nosso país, apesar de ser bem raro na Amazônia.

Características

É o menor dos gatos malhados da América do Sul, pouco maior que um gato doméstico, pesando entre 1,5 e 3,5 kg, medindo entre 38 e 55 cm de comprimento e cauda de 22 a 42 cm. O macho é um pouco maior que a fêmea. Difícil diferenciá-lo do gato-maracajá, é um pouco menor e tem manchas menores e mais numerosas. Indivíduos melânicos não são incomuns, estimados em 20% de toda a população, concentrada em algumas regiões como Venezuela e sudeste do Brasil. Como em outras espécies, pintas são visíveis em indivíduos melânicos dependendo da luminosidade. Possui o porte de um gato doméstico e é uma espécie pouco estudada na natureza.

Comportamento

São animais de hábitos noturnos, preferindo caçar após o entardecer e durante a noite toda. Apesar de serem vistos ocasionalmente em pares, são considerados solitários. Costumam caçar no chão, mas possuem grande habilidade para caçar nas árvores caso seja necessário.

Podem apresentar comportamentos diurnos, em especial para evitar conflitos com as jaguatiricas, com o intuito de não serem predados. Esse comportamento é relacionado ao “Efeito pardalis”.

Alimentação

Sua dieta consiste, principalmente, de mamíferos pequenos, como roedores, mas também pode predar mamíferos um pouco maiores como cutias e pacas, além de aves, répteis, anfíbios e insetos.

Reprodução

A gestação varia entre 65 e 78 dias, podendo dar à luz entre um e quatro filhotes, no entanto ocorre com mais frequência a gestação de apenas um. Assim como os outros felinos, podem se reproduzir durante o ano todo, sem ter uma estação definida. Atingem a maturidade sexual por volta dos 2 anos.

Conservação

Classificados como “vulneráveis” pela IUCN, porém como “em perigo” de acordo com a lista nacional do ICMBio. A maior ameaça à espécie está, intimamente, ligada ao desmatamento, pela perda e fragmentação de habitats.

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