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Cutia

Dasyprocta azarae

Membros dessa família se distinguem por determinadas características crânio-dentárias. Sete espécies de cutias habitam o território brasileiro. D. azarae é a mais conhecida e ocorre no Pantanal.

Status de conservação - IUCN

Taxonomia

Classe: Mammalia
Ordem: Rodentia
Família: Dasyproctidae
Gênero: Dasyprocta
Espécie: Dasyprocta azarae
Nome comum: Cotia, Cutia

Mapa de distribuição

Clique na imagem para ampliar - Fonte: IUCN

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Distribuição

Cutias ocorrem em todo o território brasileiro, porém a D. azarae tem sua distribuição restrita à região centro-oeste, sul e sudeste do Brasil, assim como ao oeste do Paraguai e à noroeste da Argentina.

Características

Apresentam o corpo coberto de pelos não espinhosos, cauda reduzida ou ausente e patas posteriores com três dedos. Podem medir entre 49 e 64 cm de comprimento, pesando de 1,5 a 5 kg.

Comportamento

Vivem em florestas, cerrados e caatingas, normalmente próximas da água. Vivem em pares, mas às vezes formam grupos grandes para se alimentarem em locais com alimentos abundantes. As áreas de vida possuem de 2 a 3 hectares. Elas usam sempre as mesmas trilhas e áreas para dormir e se alimentar. Usam odores para a comunicação entre indivíduos e para demarcar o local onde enterraram alimentos. 

Alimentação

Comem frutos, brotos, sementes e raízes. Seguram os alimentos com as patas dianteiras para comer e têm o hábito de enterrá-los para comer em períodos de escassez, muitas vezes enterrando-os longe de onde os coletou. Como muitas vezes esquece o local em que enterrou as sementes, elas acabam germinando e, por isso, a cutia é um importante dispersor de sementes. Um dos exemplos é a castanha-do-brasil. Sua semente possui uma casca dura que precisa dos fortes dentes das cutias para a abrirem. 

Reprodução

A gestação leva 105 a 120 dias, quando nascem entre dois e três filhotes, que ficam com os pais até o nascimento da próxima ninhada. Os filhotes já nascem com olhos abertos e conseguindo andar. Permanecem em esconderijos por algum tempo, normalmente em buracos feitos por outros animais.

Conservação

Devido à falta de estudos sobre a espécie, é considerada como “dados insuficientes” para a determinação de seu status de conservação pela IUCN, e considerada como “pouco preocupante” de acordo com a lista nacional do ICMBio. Porém, são animais muito caçados por sua carne, em toda a sua área de ocorrência, o que está levando a um declínio de suas populações.

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