Estudos recentes indicam que mais de uma espécie desse gênero existe no Brasil. O que era conhecido como Sylvilagus brasiliensis é na verdade um complexo de espécies e subespécies que precisam de mais estudos para conhecermos.
Status de conservação - IUCN
Taxonomia
Classe: Mammalia
Ordem: Lagomorpha
Família: Leporidae
Gênero: Sylvilagus
Espécie: Sylvilagus sp.
Nome comum: Tapiti, Coelho silvestre, Coelho brasileiro
Mapa de distribuição
Ruedas, L.A., Silva, S.M., French, J.H.,Platt II, R.N., Salazar–Bravo, J., Mora, J.M., and Thompson, C.W. 2017. A prolegomenon to the systematics of South American cottontail Rabbits (Mammalia, Lagomorpha, Leporidae: Sylvilagus): Designation of a neotype for S. brasiliensis (Linnaeus, 1758), and restoration of S. andinus (Thomas, 1897) and S. tapetillus Thomas, 1913. Miscellaneous Publications, Museum of Zoology, University of Michigan. 205: 1-67.
Clique na imagem para ampliar - Fonte: Ruedas, L.A., Silva et al. (2017): IUCN
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São alimentos para diversas espécies na cadeia trófica, como onças-pardas, jaguatiricas, algumas serpentes, entre outros animais, por isso possuem o hábito de viver em silêncio e com muita discrição.
Distribuição
Ocorrem desde o México até o sul da América do Sul, com exceção de uma parte da Amazônia. No Brasil, ocorrem em todos os biomas, distribuídos por grande parte do território brasileiro.
Características
Podem medir entre 21 e 40 cm de comprimento de corpo, podendo pesar até 1,2 kg. Possuem orelhas pequenas, uma pelagem de coloração pardo-amarelada, mais escura na região dorsal e mais clara na região ventral. A região lombar é de coloração castanha e salpicada.
Comportamento
É uma espécie de hábitos noturnos e solitários, sendo mais ativa após o anoitecer e um pouco antes do amanhecer. Durante o dia prefere ficar escondida em abrigos, debaixo de pedras, dentro de troncos ocos, no meio das folhas ou em buracos.
Alimentação
São animais herbívoros, sendo sua alimentação baseada em frutos, brotos e talos de vegetais.
Reprodução
A gestação dura entre 28 e 44 dias, dando à luz entre um e seis filhotes. Os filhotes começam a sair do ninho, mais ou menos, após 15 dias de seu nascimento. Estes coelhos fazem o ninho com folhas ou capim secos, forrando o interior com seus próprios pelos para criar seus filhotes.
Conservação
É considerado como “pouco preocupante” tanto pela lista nacional do ICMBio quanto pela IUCN.