O nome Tatu’pewa vem do tupi e significa “tronco gordo e achatado”, em referência a suas características corporais. Já o nome tatu-papa-defunto vem da crença popular de que a espécie se alimenta de cadáveres.
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Distribuição
Ocorre no leste da Bolívia, no Paraguai, na Argentina e no Brasil. Em território nacional, ocorre no Pantanal, nos Pampas, na Mata Atlântica, no Cerrado, na Caatinga e na porção leste da Amazônia.
Características
Pode medir por volta de 40 cm de comprimento de corpo, com uma cauda que varia entre 11 e 24 cm. Pesa entre 3,6 e 6,5 kg. Sua carapaça é de coloração pardo-amarelada e possuei de 6 a 8 cintas móveis, com longos pelos esbranquiçados. Sua cabeça tem a forma de cone, achatada na parte superior. Enxerga mal, porém possui um olfato apurado. Na carapaça é possível encontrar de 2 a 4 glândulas que soltam uma substância com odor característico, utilizado tanto para demarcar territórios (tocas) quanto para atrair parceiros sexuais.
Comportamento
É uma espécie de hábitos diurnos, porém pode apresentar atividade noturna. Tem hábitos solitários, mas pode ser visto em pequenos grupos durante a época de reprodução ou quando se alimenta de carcaças grandes. É uma espécie de hábitos semi-fossoriais, escava diversos buracos em campos abertos que servem de tocas. Os buracos têm em média 1,5 metro de profundidade, com o fundo em forma de “u”, espaço suficiente para o animal virar-se dentro da toca.
Alimentação
São onívoros, alimentando-se de frutas, insetos, pequenos répteis, anfíbios, roedores e ocasionalmente carniças.
Reprodução
A gestação dura em torno de 60 dias, nascendo entre um e três filhotes. A fêmea dá à luz dentro de tocas, geralmente construídas por elas próprias. Em geral, os filhotes abrem os olhos a partir do 20º dia de vida.
Conservação
É considerado como “pouco preocupante” tanto pela lista nacional do ICMBio quanto pela IUCN. É um animal muito caçado por sua carne.