Assim como um bom representante da família Mustelidae, os furões são espertos e compridos. Além do Galictis cuja, uma outra espécie de furão, o Galictis vittata, também ocorre no Brasil, porém mais ao Norte.
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Distribuição
Ocorre em quase toda a porção sul da América do Sul, desde o sudeste do Peru até o sul da Argentina, ocupando grande parte da região sul, sudeste, nordeste e centro-oeste do Brasil.
Características
Possui características em comum com outros membros da família Mustelidae, tais como corpo alongado e esguio, pescoço longo, com uma cauda comprida e patas curtas. Pode medir entre 27 e 52 cm de corpo, mais a cauda, que pode medir até 19 cm. Pesa até 2,5 kg. Grande parte do seu corpo (topo da cabeça, costas e patas traseiras) é coberta por um pelo acinzentado, já o rosto, o peito e as patas dianteiras são cobertas por pelos pretos ou cinza-escuros.
Comportamento
São considerados animais de hábitos diurnos, apesar de também apresentarem um certo grau de atividade noturna. São, frequentemente, vistos em pares ou em pequenos grupos. Comunicam-se por vocalizações diversas e utilizam buracos em troncos ou sob pedras, além de cavarem seus próprios buracos.
Alimentação
São animais carnívoros, alimentando-se de pequenos mamíferos, aves, répteis, anfíbios e ovos, eventualmente podem predar animais maiores que eles. Os principais predadores do furãoe são o lobo-guará, as jaguatiricas, o gato-mourisco e outros pequenos felinos.
Reprodução
Podem dar à luz até cinco filhotes, geralmente parindo dois. Os pais caçam juntos enquanto os filhotes estão sendo criados. Os filhotes se desenvolvem rapidamente, atingindo o tamanho adulto em poucos meses. É possível avistar pequenos grupos compostos por pai, mãe e filhotes de porte adulto.
Conservação
São considerados como “pouco preocupantes” tanto pela lista nacional do ICMBio quanto pela IUCN.
Ameaças
As principais ameaças à espécie são caça, conflito com animais domésticos, perda de habitat, atropelamentos e incêndios.